Acabou o congresso. Pedi meu certificado e ganhei um em branco, assinado, para que eu mesmo preenchesse. Ou seja, qualquer um que chegasse lá e dissesse que tinha apresentado um trabalho conseguiria um certificado. Uma zona! Mas valeu a pena, de todo modo.
Saindo de lá, aproveitei para conhecer todos os cantos de Toulouse aonde ainda não tinha ido! Conheci o lindo Jardin des Plantes, a antiqüíssima igreja de Notre Dame Du Taur (séculos XIII e XIV) e muitos outros lugares. E finalmente consegui encontrar aberta a igreja de Saint-Sérin, que fica perto do albergue. Já estava desconfiando que ela era só fachada que não tinha nada por dentro.
Aproveitei e comprei minha passagem de trem para Paris. Parto na próxima manhã. Saiu o dobro do preço da passagem de avião de Paris para Toulouse, que comprei adiantado. Fazer o quê? Em seguida, parei em um bar perto da estação de trem e assisti ao jogo da Alemanha com a Argentina bebendo cerveja Leffe. Não achei graça fiquei com pena dos argentinos. Quatro a zero é um exagero!
Depois, comi um pain au chocolat e, quando minha peregrinação já terminava e eu estava prestes a voltar para o albergue, ouvi: “Brasileiro! Brasileiro!” Era um pessoal do congresso, que não sabia meu nome mas tinha me reconhecido. Fomos comer uma pizza e tomar vinho rosé, que, segundo Manuel, o chileno, é típico da região.
Em seguida, fomos a outro bar assistir ao último jogo das quartas-de-final (e lamentar a eliminação paraguaia para a Espanha). Bebemos a cerveja Kronembourg, mas no meu segundo copo resolvi inovar e provar algo que é popular entre os franceses e que meu amigo Cattapa, que morou em Paris, disse que era horrível: Monaco. Trata-se da mistura de cerveja com um xarope chamado grenadine. Não é ruim. Mas é doce, cerveja pura é melhor e, principalmente, parece que se está bebendo suco de chiclete.
E assim acabou minha temporada em Toulouse. Que venha a cidade-luz!
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