O belo e arborizado campus de Westend hoje tinha um pato, bem à vontade diante da queda-d'água. Comecei compulsivamente a tirar fotos do bicho de todos os ângulos. Afinal, desta vez eu não estava atrasado. Depois, a aula foi massacrante como sempre, eu me senti exausto e com as energias sugadas como de costume, mas até que ela foi, provavelmente, até agora, aquela em que eu mais entendi o que estava se passando.
Terminada a classe, minha intenção original era a de ir ao outro campus, Bockenheim. Mas queria ir antes à Hauptwache, principal estação de trens urbanos S-bahn, para comprar um bilhete que dá direito a circular o mês inteiro – sai bem menos caro do que comprar a cada dia. Chegando lá, olhei o relógio, e já era quase meio dia. Aí, pensei: “Para que ir a Bockenheim? Eu não teria aula, provavelmente nem veria o Jens, por que não ter uma segunda-feira diferente, então?”
Comprei um pão com lingüiça, uma lata de uma cerveja de Hamburgo chamada Holsten, e passeei pela Zeil, a principal rua comercial de Frankfurt. Ela sempre está cheia de músicos, o que acho bem interessante. Hoje, aproveitei e filmei um quarteto tocando animadamente, e um senhor girando a manivela de um realejo. Depois, peguei o mapa para ver algum parque onde eu ainda não tinha estado: seria lá que eu estudaria! O escolhido foi o Von Bethmann Park. E terminei meu dia fora de casa do mesmo modo como comecei: vendo patos! Havia uma família inteira no parque. Dois adultos – suponho que pai e mãe – e três filhinhos. Nunca imaginei que patos combinassem tanto com os estudos.
Meus vídeos de Frankfurt
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