Minha ideia era preparar algo fácil, e desde o início tinha uma receita na cabeça: o Fettuccine Alfredo. Massa, manteiga, parmesão, tudo muito simples. Nada magrinha, mas bem simples. Só que, além de minha inexperiência, pesava contra o sucesso da missão o fato de eu ter feito uma série de pequenas adaptações...
Primeiramente, em vez de comprar o fettuccine ou outra massa longa, comprei uma recheada, o tortelloni. Além disso, enquanto a receita dava a porção para quatro a seis pessoas, eu ia cozinhar apenas para mim, já que o esquema aqui no apartamento é gastronomicamente um tanto individualista. Além disso, em vez de queijo parmesão, comprei gouda ralado, e não tinha certeza de qual seria o efeito disso no resultado final. Para completar, enquanto uma receita recomendava manteiga sem sal e a outra dizia para usar uma manteiga mais branca, a minha tinha sal e era um tanto amarelada.
Lá fui eu, contra todas as probabilidades de dar certo o experimento, preparar um prato de massa que podia ser chamado de tudo, menos de Fettuccine Alfredo. O mais bizarro é que eu tinha lido que seria necessário, quando faltassem apenas dois minutos do ponto da massa, escorrê-la para, nos sessenta segundos seguintes, preparar o molho com a manteiga, o queijo e um pouco da água do cozimento e, no tempo final, deixar o prato finalizando em forno pré-aquecido. Só que não comprei um fettuccine e minha massa só precisava exatamente de dois minutos para ficar no ponto! Logo, era matematicamente impossível eu seguir o tempo da receita usando a massa que comprei. Eu teria que inovar.
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