Hoje fui com meus amigos alemães Florian, Bertram e Fabian ao rio Main. Sentados no gramado, falamos bobagem, comemos salsichas Nürnber-gerwurst e Bockwurst na grelha com pão e mostarda, e bebemos cervejas Pfungstädter e Wicküler. Cheguei lá às 19h40 e só voltei para casa quatro horas depois. Foi divertido e o tempo passou rápido! Não é difícil se acostumar ao jeito alemão de aproveitar o verão.
Bem mais complicado é captar uma técnica em que os germânicos são especialistas. Para quê abridores de garrafa se você pode usar isqueiros para tirar as chapinhas, não é mesmo? Como fumam muito, costumam ter isqueiros por perto, e tais objetos têm uma utilidade tão ou mais importante do que fazer fogo. Insistiram para que eu tentasse e me explicaram a técnica: segurar em torno do gargalo, colocar o isqueiro dentro da mão próximo à base do dedo indicador e fazer a alavanca com força e rapidez.
Minhas tentativas foram todas inúteis. O isqueiro do Fabian quase perdeu o fundo de tão gasto que ficou. Acho que cheguei mais perto de acender o fogo do que de tirar a chapinha. Por sua vez, eles – os três – abriam as garrafas de cerveja com extrema facilidade. Bertram fez uma demonstração em que a chapinha deve ter subido um metro e meio. Florian fez ainda pior: abriu a garrafa usando o telefone celular! Tudo muito humilhante para mim... Já tenho uma importante missão para antes de voltar ao Brasil (não, não estou me referindo a melhorar meu alemão ou adiantar minha tese...): aprender a abrir garrafas de cerveja com isqueiros.
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