Um brasileiro que fala um alemão macarrônico chega a Frankfurt sem saber nem mesmo onde vai morar... Aqui narro minhas aventuras nesta temporada germânica: lugares interessantes, enrascadas em que me meto, esquisitices que percebo a cada dia. O nome do blog é uma analogia aos irmãos Grimm, alemães que compilaram muitas dezenas de contos de fada tradicionais, como Branca de Neve, João e Maria, Rapunzel, a Gata Borralheira, o Músico Maravilhoso, Chapeuzinho Vermelho, e a Bela Adormecida (mais detalhes em Vorstellung).

Centenas de fotos disponíveis em Ilustrações.


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Kapitel I - A Torre de Babel

O centro de Frankfurt é extremamente cosmopolita. Muitos turcos, africanos, árabes, indianos, paquistaneses, latinos, eslavos, asiáticos do Extremo Oriente... O Jens disse que quase trinta por cento da população da cidade é composta por estrangeiros!

No meu primeiro dia na cidade, 23 de março, saí para comprar um adaptador para o meu notebook. Todas as tomadas daqui são de dois pinos, sem espaço para benjamins que não sejam redondos (o meu era chato e retangular; impossível ser mais diferente do que o encaixe). Um hóspede no albergue, eletricista (sorte, não?), explicou onde eu acharia o adaptador. Com esse senso de direção tão particular com o qual fui agraciado pelos deuses, passei direto e não encontrei a tal loja. Entrei, então, em uma loja de africanos para perguntar onde poderia comprá-lo. O vendedor, gentilmente, mostrou-me o lugar: uma loja de paquistaneses!

Aliás, mudando parcialmente de assunto, já peguei metrô aproximadamente às 22h, às 22h30, às 23h, às 23h30. Pode ser impressão minha, mas acredito que, quanto mais tarde, mais há imigrantes e menos há alemães no metrô.

Nenhum comentário:

Postar um comentário