Eu tinha um bom controle da situação até chegar ao enorme Grüneburg-park, ou “parque do Castelo Verde”. Eu já havia ido lá, na páscoa, com o Manfred (ver Kapitel XIV), só que daquela vez o dia estava feio. Hoje, no entanto, estava lindo, com as árvores e flores da primavera iluminadas pelos raios de sol. Era o percurso ideal para eu voltar para casa. Ao menos, é o que parecia...
Embrenhei-me pelos tortuosos caminhos do parque, em meio a altas árvores de variados tipos, a corvos e passarinhos. Naturalmente, não havia qualquer sinalização. Com o tempo, ciclistas, mães com carrinhos de bebê e corredores amadores foram ficando cada vez mais raros. Atravessei uma ponte e vi que passava sobre uma auto-estrada (Autobahn). Segui por um caminho entre as árvores que margeava a estrada.
Andei muito. E percebi que não tinha a mais vaga ideia se eu estava me aproximando de casa, se estava me reaproxi-mando da universidade, ou se não estava fazendo nem uma coisa, nem a outra. Quando vi, estava do lado de algo que parecia um clube. Era o centro esportivo da universidade, que não é próximo de onde tenho aula.
Mais uma amostra do poderosíssimo senso de direção de meu amigo Guilherme.
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